FMI rebaixa a projeção do Panamá para 5.2%

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Nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou a projeção de crescimento do Panamá para 5.2%, depois de, em abril, a entidade prever que o país cresceria 6.1% este ano, segundo seu informe ‘Perspectivas Econômicas Globais’, publicado ontem em Washington, Estados Unidos.

Para 2017, o FMI aponta para o Panamá um crescimento de 5.8%, quando em abril passado havia previsto 6.4%. Não obstinate, o Panamá seguirá sendo uma das economies de maior crescimento na América Latina, apesar dos ajustes revelados ontem.

A REDUÇÃO GERAL

A situação do Panamá não é única na região. Segundo o organismo, as economias centro-americanas, de baixos ingressos, crescerão em 2016 cerca de 3.9%, ligeiramente abaixo dos dados de 2015 e ainda manterão em 2017 a cota de crescimento de 4%, com a inflação contida e melhoras do déficit, ainda que, no que tange à América Latina, o FMI tenha ampliado em dois décimos – até 0.6% – a retração econômica na região, segundo publicou a agência de notícias EFE .

O FMI espera que o gigante sul-americano Brasil feche o ano com uma queda do PIB de 3.3%, o mesmo percentual adiantado em julho, mas rebaixa o crescimento esperado de outras economias do sub-continente, entre elas a mexicana.

O México, segunda economia latino-americana, reduzirá ligeiramente seu crescimento no final deste ano, com um avanço de 2.1% de seu Produto Interno Bruto (PIB), abaixo dos 2.5% de 2015.

A maioria das economias latino-americanas, que baseiam sua atividade na exportação de matérias primas, sofrem em seus balanços pelos baixos preços de seus recursos naturais, o que se traduz em desaceleração.

A queda dos preços das matérias primas também somará dados negativos a Argentina e Ecuador, enquanto na Venezuela a profunda crise econômica irá piorar ainda mais.

Além de experimentar uma retração de 6.2% em seu PIB, a Venezuela, imersa em uma grave crise econômica e política, encerrará 2016 com uma queda de sua economia de 10%, uma inflação de quase 500% e um desemprêgo próximo a 20%, prognosticou o FMI.

Fonte: http://laestrella.com.pa/

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